Posts Tagged ‘Literatura’

O livro dos seres imaginários de Edison Veiga

sexta-feira, setembro 23rd, 2011

Li “Mingutas: correndo da carranca do carimbo, caramba!” (Editora Patuá, 144 páginas) há alguns dias e, confesso, me senti embaraçado para ousar escrever alguma coisa logo em seguida. Isso contudo não representa uma grande novidade. Porque, como já disse aqui mesmo, não sei fazer resenha ou crítica literária. Sei apenas dizer se gostei ou não, incluindo algumas observações aleatórias. No caso do livro de Edison Veiga (Para saber mais sobre autor e livro, clique aqui), essa característica se aprofundou ainda mais em meus sentidos. Porque “Mingutas...”, acredito, tem também esse propósito, ou seja, nos desconcertar. (mais…)

Sexo e ironia no livro ‘Cidadezinhas’, de John Updike

quarta-feira, junho 22nd, 2011

John Updike, morto em 2009, foi um craque da literatura norte-americana. Não é à toa que ganhou duas vezes cada um os principais prêmios dos EUA, o Pulitzer e o National Book Awards. “Cidadezinhas” (Companhia das Letras, 2004), que ganhei da jornalista Cristina Camargo, foi seu último livro. (mais…)

Um livro para respirar pouco

sexta-feira, abril 22nd, 2011

Ricardo Darin (Bejamín) e Soledad Villamil (Irene)

Eu já havia visto o filme e acho que isso ajudou, mas o fato é que o livro “O segredo dos seus olhos”, no qual foi baseada a obra homônima vencedora do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010, é de uma pegada incrível. Da meia-noite de ontem às quatro da manhã de hoje, eu devorei as 160 páginas que faltavam para concluir minha leitura (são 210 páginas). (mais…)

‘Dez dias que abalaram o mundo’ é eterno alerta ao jornalismo moderno

segunda-feira, abril 18th, 2011

Capa da edição da Penguin Companhia

Acabei de ler “Dez dias que abalaram o mundo”, que ganhei do mestre Matinas Suzuki Jr. As considerações mais adequadas, feitas por gente de melhor gabarito, estão nos livros, nos jornais e na internet. Dizer algo a respeito do conteúdo da obra-prima de John Reed está acima das minhas possibilidades. Mas há um aspecto ao qual posso me apegar: nestes tempos de jornalismo de gabinete, o livro dá um nó apertado no dedo de quem atua nessa inexplicável profissão. (mais…)

Lançamento de ‘Desrumo’ em Rio Preto: veja convite

terça-feira, março 29th, 2011

Um fiapo de sangue escorre na solidão da noite

sexta-feira, março 18th, 2011

Atrás do balcão, o dono do pequeno café sente uma certa tensão ao observar o cliente da mesa cinco. Está sentado ereto, como alguém treinado a manter-se em posição adequada para preservar a coluna, a cabeça levemente voltada à esquerda, para a rua, onde uma chuva leve faz os poucos pedestres se protegerem sob os toldos. Tem meia idade, no máximo cinquenta anos. Um sobretudo cáqui incha-o além da conta. Os óculos às vezes embaçam, mas ele não os tira. O estabelecimento já se encontra vazio a esta altura. Passa um pouco das onze da noite. (mais…)

Um crime, um sorriso – miniconto de Leonardo Brasiliense

quarta-feira, março 9th, 2011

Chico Pedreira deu um tiro no vizinho. O homem foi caindo, quase em câmera-lenta, olho esbugalhado no Chico e da boca escorrendo sangue. Na janela, gritava a Mariazinha, mulher do Chico e causa do crime. (mais…)

Leia conto do argentino Fernando Sorrentino traduzido pela escritora Ana Flores

segunda-feira, fevereiro 28th, 2011

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A LIÇÃO
Fernando Sorrentino

Tradução: Ana Flores
anaflores.rj@terra.com.br

Quando terminei meu curso secundário, consegui emprego como funcionário de uma companhia de seguros de Buenos Aires. Era um trabalho bem desagradável e se desenvolvia num ambiente de pessoas desprezíveis, mas como eu tinha apenas dezoito anos, isso não me incomodava tanto. (mais…)

Opinião do jornalista Wilson Baroncelli sobre “Desrumo”

domingo, fevereiro 27th, 2011

Recebi a opinião do jornalista Wilson Baroncelli sobre meu livro. Eis o que ele diz:

Acabei de ler o seu livro. Simplesmente fantástico! História(s), estrutura de narração, estilo, linguagem. Um prazer saborear cada parágrafo. Por isso também demorei pra terminar. Meus sinceros parabéns.

O protagonista tem o jeitão de Ponciano de Azevedo Furtado, de “O coronel e o lobisomem”, de José Cândido de Carvalho, que considero um dos melhores romances brasileiros de todos os tempos. (mais…)

Um fantasma na rua

quinta-feira, fevereiro 3rd, 2011

Como começou eu não sei direito. Sei só como acabou. Maria, na frente, com a criança no colo, protegendo-se da poeira avermelhadona das ruas todas de terra. Ali o asfalto era coisa de rodovia. Eu, ao lado, caminhava latejando felicidade. Atrás da gente, a uns poucos passos, vinha sempre o Arnaldo, inteiro bêbedo, meio caído. Tínhamos, dali a pouco, o batizado coletivo. (mais…)