Archive for janeiro, 2009

Herói de guerra – Texto de Leonardo Brasiliense

sábado, janeiro 31st, 2009

Treinou tiro de fuzil, pistola, bazuca. Arrastou-se no chão, atravessou rios, escalou paredões. Sabia obedecer às ordens e entendia de pronto as estratégias superiores. Na trincheira, morreu de frio.

E-mail: lbrasiliense@uol.com.br

Querem roubar meu jacaré

domingo, janeiro 18th, 2009

É por essas e outras que tenho horror a modismo. Quando surge um, mesmo quem não tem a menor afinidade com ele, se deixa levar e adota-o para não ficar de fora da onda. Aliás, é justamente sobre ondas, mas do mar, que quero pôr a boca no trombone. (mais…)

Quero crer

terça-feira, janeiro 13th, 2009

QUERO CRER

Sei que isto não é legal, mas desconfio de todos. Não sei se estão dizendo a verdade ou representando. Às vezes, pego-me a simular como um ator de quinta; na televisão, quando alguém levanta uma causa ou expõe sua via, fico ressabiado e indagando qual a vantagem que ele leva. Reafirmo, não quero pensar que as pessoas sempre estão com segundas intenções. (mais…)

Ano-novo

sábado, janeiro 10th, 2009

Sempre quando me deparo com o ano-novo, penso no desconhecido; como me deparasse com uma esfinge. Antes, queria prever os acontecimentos e não deixá-lo devorar-me, agora, resolvi que tomarei uma atitude diferente: viverei sem me preocupar; seguirei o meu destino. Porém, mesmo que nos cruzemos por aí, irei encará-lo de frente sem ressalvas e o cumprimentarei como se tivesse conhecido alguém pela primeira vez.

E-mail: dudu.oliva@uol.com.br

Rei da rima – Texto de Otávio Nunes

terça-feira, janeiro 6th, 2009

O poeta português Bocage (1765/1803), cujo nome completo era Manuel Maria Barbosa Du Bocage, assoviava feliz da vida enquanto passeava pelo cais da Cidade do Porto à procura de inspiração para novo poema. De repente, um dos marinheiros o reconheceu e o saudou. (mais…)

Tropeços

segunda-feira, janeiro 5th, 2009

TROPEÇOS

A cada tropeço um pensamento vai embora. O pé ao encontro de uma pedra, lá vai outro pensamento fugindo para outras bandas. Quando chega a noite e vai dormir, os pensamentos retornam cansados de tanto correr por aí, precisam descansar também. Então ele os deita em papel para que não escapem mais. (mais…)