Oi, bom dia!

Eustácio, o impagável rabugento de Coragem, o cão covarde

Eustácio, o impagável rabugento de Coragem, o cão covarde

Tenho um amigo que fica puto da vida porque, segundo ele sem qualquer motivo que ele saiba, um vizinho não o cumprimenta de jeito nenhum. Nem oi nem bom dia nem nada. E parece que não é o caso de introspecção ou coisa parecida. É falta de educação mesmo. Enfim, eu acho graça. Porque aprendi a fazer disso uma espécie de “descarrego”.

Há alguns anos, um episódio me ensinou como lidar com essas situações. Entrei no elevador e lá estava um morador do meu prédio. Olhei para ele e disse claramente “oi, boa noite”. Em resposta, só veio um silêncio constrangedor. Como meu amigo, também fiquei puto na hora. O cara tinha me ouvido e eu já sabia que ele falava!

Enfim, comecei minha pequena vingança. Nunca mais o cumprimentei. E o curioso é que eu me mudei e um dia o encontrei na rua. E não é que ele me olha com aquela cara de babaca e me diz um cumprimento qualquer? Não tive dúvidas: passei batido.

Lembrei desses episódios corriqueiros da vida porque ando me divertindo às custas de um sujeito carrancudo e, parece-me, mal-humorado que encontro regularmente. Desde a primeira vez, eu o cumprimento e ele responde com a maior má vontade do mundo. Ah! Ah! Ah! E é exatamente dessa parte que eu gosto mais.

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