A lua, o espaço e o pudim

Por que o homem não inventa um pudim de leite condensado que eu possa comer inteiro (um daqueles pratos redondos grandes) sem que isso me faça engordar? Incluindo, claro, a calda cremosa. Seria mais prazeroso do que saber que alguém foi à lua, por exemplo. E acho que mais aproveitável.

O homem faz coisas grandiosas, mas de muito pouco interesse. De verdade, tirando-se o orgulho das grandes potências, qual a consequência positiva das viagens espaciais para os reles mortais, entre os quais estou incluído?

Sim, sim, as pesquisas que dão à ciência incontáveis avanços é uma boa resposta. Mas saber que os caras foram à lua ou a Marte é mais importante do que se sentar à beira de um lago, um rio ou um mar e pensar que a ciência cura possíveis doenças vagabundas que podemos pegar ali, com nossos pés afundados na areia ou pousados na grama?

Um dos nossos grandes males, e aqui também estão incluídos os reles mortais, é pensar em conquistas grandiosas e esquecer as pequenas coisas capazes de nos fazer felizes, como comer pudim de leite condensado livre de preocupações.

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