Naquela mesa está faltando ele


Esta mesa foi composta mais ou menos em 1993 para uma cervejada, se não me engano, após uma reunião do sindicato dos jornalistas. À esquerda, sentados, estão Milton Bill Oliveira, este que vos escreve e Solange Bendini. Ainda à esquerda, em pé, Gilmar Dias (com cabelo!!! e acho que ainda apenas namorado da Roseane Andrelo). À direita, Luiz Vitorelli, (talvez) Erika Dios e Marcos César, que não vejo há muito tempo.

Porém, nesta nota, é da figura central que quero falar: Fred Calmon (pai da Tatiana Calmon). Não digo o grande Fred Calmon. Digo o gigantesco Fred Calmon. Eu o conheci quando fizemos juntos um jornal de debates na TV FR (Manchete). Que figura espetacular! Daqueles homens ao lado de quem gostamos de estar, para ouvir e aprender. Lamento muito não ter conhecido o Fred antes. Convivemos muito pouco. Ele morreu alguns anos depois. Vejam a pose estilosa, como um classudo Ernest Hemingway.

Naquela mesa de um bar que ficava no centro de Bauru, está faltando ele. Naquela e em todas as outras mesas que sentarmos para tomar cerveja e jogar conversa fora com amigos queridos.

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