Não à tecnologia no futebol

Os erros da arbitragem neste domingo de Copa do Mundo estimulam novamente a discussão sobre a adoção da tecnologia para esclarecer lances polêmicos. Sou contra. Primeiro porque futebol sem polêmica não tem graça. E segundo porque a maioria dos erros poderia ser evitada pelos próprios árbitros e assistentes.

A bola inglesa que entrou no jogo em que a Alemanha bateu a Inglaterra por 4 a 1 e o lance de impedimento do Tevez nos 3 a 1 da Argentina sobre o México foram jogadas absolutamente possíveis para os assistentes.

Se os caras têm problemas de visão, deveriam usar óculos ou lentes, sei lá. Mas foram situações em que até os pássaros que ciscam no gramado teriam erguido a bandeira, se tivessem força pra isso.

Além do mais, as coisas podem ser bem chatas quando tudo é muito claro. A vida precisa de mistérios, de lances surpreendentes, a vida precisa daquela cortina de névoa que lhe dispensa o velho charme das incertezas.

Fora o fiasco da arbitragem, Argentina e Inglaterra fazem a primeira final antecipada desta Copa. Pelo que jogaram até agora, são as duas seleções que apresentaram o melhor futebol do Mundial.

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