Cartão-ponto – Texto de Leonardo Brasiliense

Matou numa virada o martelinho de pinga. Bebia com raiva. “Corno”, pensou, e pediu outra dose. A úlcera queimava. Olhou no relógio e faltava meia hora para poder chegar em casa. Pôs a mão na boca-do-estômago: “Essa mulher ainda me mata”.

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